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HOJE:
A vida é composta de sonhos, e alguns pesadelos também. Faz parte, um dia alguém me disse que viver era uma arte. Se podemos sonhar, podemos realizar, só precisamos acreditar.
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O bem e o mal existem dentro de nós, ninguém é bom ou ruim o tempo todo. Para mim, damos aquilo que recebemos. Bom a Amante era assim.
Para algumas pessoas ela era extremamente boa,gentil e amiga. Para outros não. Mas cada um tinha exatamente o que cativava nela. Nem boa demais, nem ruim demais. Ela era apenas ela.
E voltando a falar em sonhos e pesadelos, o pior pesadelo dela acabou se tornando um lindo sonho. Que a fez lembrar de sua velha mãe que sempre a aconselhou a não cuspir para o alto, por que sempre cairia na testa.
Com isso quero dizer a vocês que nossa personagem que eu a chamo de Amante, por ser amante da vida, e dela mesma, acabou se perdendo por paixão e aceitando viver o que antes era um pesadelo para ela. Ser de fato Amante!
Dividir, compartilhar estar em segundo lugar. Ter hora para falar, dia para ver, ser a segunda opção.
Sim, a Amante aceitou ser uma amante, calou o próprio ego. Com muita dificuldade aceitou ser metade. Ligou o foda-se e se entregou na aventura, pronta para viver o momento, sem pensar no futuro ou passado.
Tudo era presente. Presente! Aquele homem era de fato um presente para ela. O homem dos sonhos. Não um príncipe, por que nossa amante nunca foi princesa, ele estava mais para um cavalheiro medieval, que viveria uma história de amor com uma bruxa.
Bruxa a Amante sempre foi bruxa, mas seu único feitiço foi dar e aceitar aquele sentimento tão impuro.
Ela seguiu vivendo momentos, realizando sonhos, sufocando seus ciúmes, guardando seus medos. E pedindo que seja eterno em quanto dure!
Dure...
Isso me lembra duro, pois era assim, sempre que eles se beijavam ele logo já ficava duro.Tesão, desejo no primeiro toque, no primeiro beijo. Tardes de amor e sexo intenso.
Um beijo que arrepiava a alma, e há fazia ficar ofegante, respiração acelerada, coração batendo nas pontas dos dedos, se embriagavam de desejo, luxúria e paixão. Um vai e vem, sobe e desce. Gozadas múltiplas, gozadas juntas. Perfeição, a química dos amantes.Tudo se encaixava entre eles.
Nem tudo era só sexo, mas sempre acabava em sexo. Como no dia que eles programaram um piquenique a beira do lago, a ideia era pescar, namorar, curtir a natureza. Mas logo que chegaram ao estender a toalha no chão se olharam e se beijaram, acendendo ali a fogueira que queimava seus corpos.
Se amaram no chão entre as cestas de lanches, usaram em seus corpos as geleias dos pães. Ele passou em seu clitóris a geleia, depois suavemente foi passando sua língua, com piercing sobre o doce. E lambuzou se todo, em gozo.
E ela não fez diferente, o pegou pelas mãos levou até um tronco forte de uma figueira, o escorou ali e sugou seu pênis até tirar a última gota de leite.
Se beijaram novamente sem parar, e na mesma árvore ele a colocou de costas e a penetrou.
Entre o canto dos pássaros e o barulho do rio, se amaram infinitamente. Depois se calaram e ficaram abraçados sem dizer uma palavra. Contemplaram o momento e a magia de estarem juntos.
Ser Amante era um pesadelo da amante. Ela que que já foi tão rotulada por ser de verdade, agora talvez estivesse de fato cometendo um erro. Mas quem define o que é certo ou errado? Quem poderá julgar?
Se somos falhos seres humanos, e Deus mandou nos amar, então não há erro. Por que entre os dois o amor sobrou, transbordou e virou sinônimo de felicidade.
E não importa por quanto tempo. Eternos amantes, ainda seremos...
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DIOVANA RODRIGUES |
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