O DIÁRIO DE UMA AMANTE

 

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HOJE:

Paixão, homossexualidade e traição, assim vamos para mais uma história da Amante.

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Eu não tenho ex!  A amante estava sempre falando isso.  E quando ela ouvia alguém falar, "Fulano disse que saiu contigo", ela sempre sorria brincando: "Eu não lembro, e se não lembro eu não fiz".

Claro que tudo isso era brincadeira dela, mas o fato é que ela não gostava de falar no passado. Afinal havia passado. Ela teria histórias boas e ruins para lembrar. Mas as boas guardaria no coração, e as más, na memória como lição a não se repetir. 

A Amante é uma mulher de muitas histórias,  uma mulher única, como todas nós.  Afinal não temos cópias,  somos todas  especiais, cada uma de um jeitinho.

E voltando a falar de ex, vez que outra ela abria uma exceção e falava de um jovem lutador de karatê, ingênuo e apaixonado por ela. Sim, esse jovem conquistou o coração dela e ela sorria apaixonada. Vivendo um lindo conto de fadas. 

Conto de fadas??!!

Mas ela nunca foi princesa, tão pouco rainha. Ela sempre esteve mais para bruxa, mas bruxas também amam. Tudo começou em uma praça, na avenida Assis Brasil, logo atrás do triângulo em Porto Alegre. Naquela época a amante  estava no auge dos seus 35 anos. e conheceu esse rapaz em um curso, ele na época tinha apenas 20 anos. Quando ela olhou para ele, logo imaginou que ele era gay. Isso porque ele era extremamente delicado. Mas para surpresa dela no decorrer do curso ela descobriu que ele era heterossexual. Bom, era isso que todos falavam.

Ela por sua vez, pensava: "ele é gay, só não se descobriu ainda. 

No curso ela também descobriu que ele era campeão nacional de karatê.

O tempo foi passando e ele se demonstrava muito carinhoso com ela, e aquilo vez ela se encantar por ele. Ele era extremamente inocente.  Era...

Em um passeio na praça, ficaram trocando beijos e carinhos. E ela tocou o pênis do rapaz, e quando tocou, gostou muito do que sentiu. 

Mas ele era tímido indiferente ao desejo. Para sair daquela situação ele a levou pra o cinema no shopping Lindóia. Quando enfim saíram ela não se conteve e beijou ele mais ardentemente, tocou o seu corpo e fez ele tocar nela. 

Ele não sabia o que fazer, pois estavam na rua atrás do shopping no escuro, escorados em um muro.  Ela naquela noite o via como uma presa. Sem saída o rapaz aceitou ir a um motel.  Foram então para o motel Medieval. Chegando lá o nervosismo do rapaz só aumentava. A Amante então se desarmou e com calma tocou o corpo gelado do menino. 

Ele tremia e suava frio. Ela entendeu que ele nunca havia feito sexo. Assim com toda paciência ela o ensinou. Como bebê que quando começa a comer papinha se lambuza, ele se lambuzou no corpo dela. Ele tinha dificuldade em segurar o gozo,  e dia a dia ela ensinava algo novo para ele.

Ele tratava ela como uma Deusa. Toda semana ela ganhava rosas, chocolates,  passeios em cinemas e restaurantes. Ele fez dela o mundo dele. Não apenas ele, mas a família dele também. No fundo todos eles eram preconceituosos, e todos duvidavam da sexualidade do rapaz,  a chegada dela na vida dele, era vista como uma vitória. 

Que mulher não gosta de mimos, presentes,  flores?  

Ele aprendeu a fazer sexo oral com mestria. Chupava sua vagina, beijava,  lambia e muitas vezes adormecida entre suas pernas.

O sexo era sempre muito rápido. Ele não conseguia segurar o gozo. Quando ela ficava de quatro antes de penetrar ele já gozava. E depois satisfazia ela com a boca. E chupava, nossa!! Ele levava ela ao céu. 

O tempo passou e eles seguiram apaixonados.Mas esse mesmo tempo que passa, também muda as pessoas. Os presentes já não eram mais tão bem vistos, o sexo oral não satisfazia e as gozadas fora de hora começaram a incomodar. 

Ela gostava dele, mas estava sentindo falta de ser socada, posta de quatro e comida de verdade. Ela sentia falta de puxada de cabelo, tapas na bunda, falta de fazer sexo anal sem pressa. Falta de chupar um pau começando pelas bolas.  Nada disso ela tinha com ele. Ele era delicado, e  ela estava sentindo falta de um homem de verdade. 

Nem nas refeições eles se completavam, pois ele não comia qualquer comida. Na verdade ele passava a Miojo o Coca-Cola. Já a Amante, amava churrasco, pizza, feijão, arroz, saladas. "Comida de gente", como ela brincava.

Estava tudo indo a ruína e para piorar ele recebeu uma promoção, onde então ele seria supervisor dela. Naquele momento o ego dela falou mais alto. Afinal ela era mais velha, mais experiente, mais qualificada para vaga. Ela então resolveu pedir demissão.  Pois não seria mandada por ele. 

Mas seguiram namorando. Ele sabia que estava perdendo ela, tentava fazer de tudo, mas quanto mais ele tentava,  pior ficava a situação.  

Ele sabia que aquela mulher,  não era qualquer uma.  Então ele passou a controlar ela, desenvolveu um ciúmes doentio, e começaram as perseguições, onde tudo que ela fazia ele suspeitava. 

Mas até aquele momento ela estava tentando manter a relação, ele não tinha com o que se preocupar.  Então ela foi trabalhar no complexo da GM em Gravataí. E no seu terceiro dia de treinamento,  o líder a levou para conhecer o perímetro.  

O líder desde o primeiro dia olhava pra ela como um fera faminta, assim no terceiro dia de trabalho, dentro do carro da empresa ele beijou ela de surpresa. Sim gente,  a Amante foi pega de surpresa. 

Depois do beijo ela se calou e voltou a sua sala. Alguns minutos depois o líder foi até a sala pedir desculpas. Ela estava escorada em sua mesa quando ele entrou. Ela ouviu a penas "Desculpa..,", ela o calou com um beijo que queimou o corpo dos dois.  

Ele puxou ela para ele, abrindo a sua camisa, foi beijando seus seios, e puxando seus cabelos, baixou sua calça com apenas um puxão, estourando o zíper e os botões.  Penetrou ela, mordendo seus lábios.  

Tudo foi caindo no chão, e ele socava sem parar, e ela pedia mais e mais. 

Se virou de costas e colocou uma perna sobre a cadeira abriu as nádegas e pediu: "come meu cuzinho!" Na hora ele disse "claro". E gozaram depois de 1 hora de sexo."Que loucura", ele disse, explicando que desde o primeiro dia não tirava ela da cabeça.

Aquilo deu vida a amante, que logo voltaria pra casa e encontraria seu namorado,  comendo Miojo, deitado no sofá assistindo chaves, e falando como bebê. 

Tinha sido bom, mas já não era pra ela. 

Afinal, ela estava naquele namoro a dois anos. E nesses dois anos as gozadas sem penetração eram comuns. Ela conversou, tentou levar ele a um médico, mas ele não quis. Tudo que ela tentava ele dizia não. 

Quando ela dormia ele ficava olhando a vagina dela com admiração. Um dia ela braba falou:

- Tu deseja ter uma? Tu tem inveja por que eu tenho buceta e tu não? Tu não me come, e fica olhando desse jeito. Tu é gay e não assume!

Eles brigaram muito naquele dia, ela tentou terminar, mas ele não aceitou. Se comportava como cachorro dela. 

E os ciúmes só aumentaram, as perseguições no trabalho, com as amigas,  no celular. Ele esqueceu que estava com a Amante.Ele tentou fazer da vida dela um inferno, e descobriu que ela era o próprio demônio. 

Ela ficou muitas outras vezes com o líder,  ficou com o açougueiro do bairro,  com o professor da filha, e até com com seu psicólogo.  E ele sabia. Sempre soube, mas não via.

Aquilo estava adoecendo ela, ela estava presa a uma relação doentia. Onde os dois eram infelizes. Mas ele precisava manter a aparência, por preconceitos, por medo da sociedade.  Medo de falar a verdade. 

Mas toda aquela dor tinha ido longe demais. Então ela um dia resolveu deixar claro que sabia que ele era gay. Ela decidiu naquele dia, mostrar que estava com seu líder. Mas naquele dia, também era seu aniversário e ele tinha preparado uma bela surpresa pra ela. Mas todas as surpresas foram dele.

Depois daquele dia chegou ao fim a história dos dois.

Ela chamou ele, colocou tocar a música Coração Bandido da Marília Mendonça.  E quando a música terminou ela disse:

- Tu tens que  me deixar,  tens que ser feliz e abandonar teu preconceito.  Eu fui amada, sei que fui.  Eu me apaixonei por ti, e tu será um ex do qual falarei. Mas acabou, meu menino, estou contigo e mais seis. Te traí e não é justo com nenhum de nós  

Dito isso  os dois sumiram da vida um do outro. Hoje ela segue sendo ela, unicamente ela, E ele está casado com outro homem. 

Cada um feliz do seu jeito, afinal, temos que nos respeitar e correr atrás da tão sonhada felicidade.



DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

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2 Comentários

  1. Oi, sou a Isab. A Amante sempre me surpreende.

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    1. Oi, eu também kkkkkk
      Obrigada pelo carinho ❤️

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