O DIÁRIO DE UMA AMANTE

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HOJE:

É comum ouvirmos de pessoas de outros estados que nós gaúchos somos diferentes.  Somos fechados,  desconfiados,  ou como dizem, de poucos amigos...

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Trazemos as marcas de uma revolução toda nossa. Andamos por aí uns como chimangos outros  como maragatos,  e seguimos desconfiados, mas  com amor por este rincão.

Nós mulheres gaúchas seguimos ano após ano ganhando títulos de beleza.  A beleza da mulher gaúcha é inspiração. Mas não somos apenas belas.

Somos e sempre fomos mais que rosto bonito, inclusive na revolução. 

Mas assim como a beleza da mulher se destaca, em alguns homens tradicionalistas o que  destaca é  o machismo que muitas vezes vem acompanhado de ignorância. 

E hoje é sobre beleza e machismo que  vou contar a vocês. 

Em um certo ano perdido nas lembranças da Amante, ela foi até o acampamento farroupilha, ela tinha se programado para passar o dia lá. Comer um churrasco, tomar chimarrão e contemplar toda a magia da semana dos farrapos.

A Amante sempre foi de respeitar as tradições, mas também nunca escondeu que era contra muitas ideias e falas dos homens gaúchos. 

Ela chegou no acampamento vestindo uma  bombacha feminina,  alpargatas, uma blusinha branca  e lenço vermelho no pescoço. 

Logo foi notada por um gaúcho mais afoito. Que comentou o desgosto de não ver uma mulher bonita de saia.

- Os tempos são outros,- ele disse.- As tradições se perderam...

É claro que ela não era a única mulher de bombacha ali, mas seria a primeira a rebater. Logo saiu dizendo:

- Concordo a tradição tá se perdendo. Em pleno acampamento estão fazendo carreteiro com costela do peito, o que houve com a charque? Se perdeu? Antes de falar da minha bombacha assumo o erro teu.

Outros gaúchos ali, riram. Mas o velho taura, não gostou nenhum em pouco. E enquanto se encaravam, chegou um rapaz tão atrevido quanto o velho. Era muito arrogante,  mas o que tinha de atrevido tinha de bonito. 

Olhou para a Amante, e para o velho e disse:

- Égua redomona meu pai,  chucra. Ainda não sentiu o peso dos arreios

A Amante se parou de ante dele e respondeu:

- Égua é a mulher que te pariu e te criou sem educação! Piá sem noção,  tá pra nascer o homem para me domar!

Ela saiu dali muito braba, e mesmo com respeito a tradição ela pensou,vou dar uma lição nesse piá.

Ela soube que pai e filho eram donos de uma fazenda, onde as pessoas iam para passear,  e lá poderiam aprender a montar, e  o jovem gaúcho ajudava nas montarias. 

Então dias depois ela foi a tal fazenda. 

Lá longe do pai o jovem se perdia diante dela, ele queria ser como o pai. Mas não conseguia.

Levou a Amante até os cavalos e trouxe um bem mansinho dizendo que aquele não era perigoso.  Ela perguntou a ele  se ele iria acompanha lá na cavalgada, ele disse sim.

Então ela perguntou:

- Qual é o teu cavalo? 

Ele levou ela até um lindo tordilho,ela se encantou com o animal. E quando foi fazer um carinho, ele disse: 

- Não, esse cavalo não aceita carinho, não é um bichinho de estimação. Sai de perto, que ele é redomão. 

Ela olhou pra ele, já cativando o olhar, olhava fixamente nos olhos dele, enquanto acariciava o lombo do cavalo.

Sem dizer uma palavra, sem ele esperar, ela montou no cavalo,  saiu da cocheira em galope, dizendo a ele:

- Me segue se for capaz.

Ela sempre foi boa em montaria.

Cavalgou pelos campos, deitou se sobre o lombo do pingo, E ao apear, sentou-se próximo às flores. 

O gauchinho sem entender, foi até ela, viu seu cavalo andando ao seu redor, arrastando a corda no chão como um bichinho de estimação. 

Ele chegou sentou ao lado dela e disse:

- Desculpas pelo acontecido.  Por ter te chamado de égua.

Ela olhou e disse que errou também, pois ele ser um idiota não era culpa da sua mãe. 

Ele sorriu.

Entendeu que ela era uma mulher diferente. 

Ele então a convidou pra conhecer a fazenda, e eles seguiram campo a fora, tomando  chimarrão e conversando. 

Chegaram em um galpão e ele perguntou: 

- Tu dança?  Montar já vi que monta...

Então ele ligou um rádio e colocou a música "Sábado é o dia".

Tirou-a para dançar, e seguiram dançando naquele galpão. 

Ao cair da tarde, ele ofereceu a ela um churrasco e o pouso na fazenda, pois naquela noite haveria música boa e gente bonita lá. 

Ela ficou, passou a noite.

Ouvindo histórias e músicas a beira de um fogo de chão. Quando amanheceu o dia, ela encilhou o pingo e saiu a camperear.  Novamente sentou na grama pura olhando os quero-queros. Quando de repente chegou o gaúchinho, dizendo a ela, que  por onde ela passava exalava o perfume de flor de laranjeira. 

Ela sorriu agradeceu, e ele continuou, dizendo que ela era uma prenda muito formosa,vaidosa mais aí da chucra.

Ela olhou para ele e disse:

- Para ficar quieto, pois no mês de setembro é época de ter filhotinhos de quero-quero. É mais braba que ela, era a mãe quero quero.

Ele sorriu e concordou.

Ele sentou-se ao lado dela, tocando sua mão. Ela sentiu a maldade.

Levantou se,  montou novamente e saiu dizendo:

- O último a chegar paga o churrasco. 

Eles cavalgaram, até um mato fechado. 

Então em meio às taquareiras ,ela chegou pertinho dele e o empurrou. Quando ele caiu, ela sentou-se sobre ele, pegou seu chapéu que havia caído e colocou sobre o rosto do rapaz,  puxou sua camisa rasgando-a, e foi beijando seu corpo, musculoso e jovem.

Ela pegou uma corda da encilha do cavalo e amarrou as mãos e as pernas do rapaz, e logo já começou a fazer sexo oral nele. O pênis dele estava muito duro, e ela estava com muito tesão,  sentou-se sobre ele e começou a cavalgar.  

Ela cavalgou em seu pênis, enquanto ele pedia para parar, pois iria gozar.  Ela não parou, cavalgou até ele gozar.  Ele gozou amarrado em meio ao mato, de testemunhas apenas os cavalos. 

Ela, depois que ele gozou sentou sobre seu rosto. Mas ele não queria chupa-la, pois gaúcho de verdade não faz essas coisas, mas ele estava amarrado e não tinha ninguém vendo. Ainda com tesão ele começou a chupar ela, e ela rebolava sobre o seu rosto. Até ele pedir goza, na minha boca. 

- Gozo,-disse ela. - Mas me chama de égua mais uma vez.

Ele então falou:

- Égua, gostosa, goza na minha cara, na minha boca,  põe esse grelinho aqui! Eu vou te domar.

Ela não gozou. 

Olhou bem nos olhos dele,e com a mão aberta deu lhe um tapa.

Levantou dizendo:

- Mas que guri de bosta! Queria me domar,mas foi domado. 

Ela se levantou e montou ainda sem roupas,  deu uma volta e parou pertinho do rapaz.

E no lombo do cavalo se deitou e começou a se tocar.  Se masturbou até gozar. E ele ali no chão amarrado olhando, cheio de tesão. 

O desespero foi tanto que ele soltou as cordas e puxou ela do cavalo, a deixando de quatro no chão e penetrando  a com força. 

Aí ela gozou, e ele em êxtase ficou.

Gozou gritando no meio do mato, que mulher gostosa!

Depois resolveu tirar um cochilo. E quando acordou estavam lá apenas ele e os cavalos.

Ele correu pela fazenda,  mas a Amante havia ido embora. Ele não sabia nada dela. Não tinha como procurar. 

Isso faz muitos, mas até hoje na semana farropilha ele sonha em encontra-la.

Ele nunca a esqueceu. 

Mas ela hoje lembra apenas do belo cavalo tordilho. Afinal homens  machistas não fazem as lembranças de uma mulher tão feminina. Feminina,  não feminista.

Porque para a amante algumas feministas se perdem se parecendo com alguns machistas.

Ela era simplesmente feminina,  delicada e forte. Frágil como faca afiada.

Sempre foi a mais bela prenda de vestido ou bombacha sempre honrou a maior das tradições. 

Amor pelo Rio Grande do Sul. 

Uma boa semana farropilha a todos. 

"...Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra!"



DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."
- Ricardo Mendes

COLETIVE ARTS, 07 ANOS DE VIDA,
SENDO A MAÇÃ DE ALGUNS,
O COLETIVE NÃO SE INTIMIDA,
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