O DIÁRIO DE UMA AMANTE

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HOJE:

A chegada da primavera nos faz brotar para o amor e para amar...🌹🌹

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A primavera trás com ela flores,  vida nova, esperanças. 

O término do inverno, o término dos dias nublados, frios  e sem vida.

Quase tudo floresce na primavera. A natureza se renova, e o cheiro das flores embriaga, é apaixonante.  E também de certa forma afrodisíaco.

A primavera trás com ela o mistério. Como Deus pintou todas estas flores? Como?

Certa vez ouvi dizer que mulheres eram como flores  delicadas.

Talvez sim, ou  talvez não!

Conheço muitas flores e já conheci muitas mulheres. Rosas, Margaridasorquídeas,  Marias, Teresas, Ondinas.

Eu nunca fui flor, não flor que cheire... Confesso já fui comigo-ninguém-pode! A Rosa Vermelha sempre foi minha preferida, mas o tempo  me fez Dama da noite.

Não estou falando apenas de flores, mas também sobre elas. Por que foi em uma primavera, dessas que se perderam no tempo que a amante se reencontrou.

Desabrochou, encantou e floresceu.

Naquela tarde ela estava correndo,  atrasada para uma aula, mas mesmo sem tempo ela tinha que passar em uma floricultura, pois naquela noite tinha um grande evento. 

Ao chegar no local ela perdeu a pressa e se perdeu entre as flores. Caminhou entre os corredores tocando suavemente cada flor.

"Como as rosas estavam lindas!" Ela se parou olhando para um girassolImaginando que quando ele ficava triste, ele procurava a luz do sol.  Para assim ter vida e brilhar.

Com o olhar distante ela se parou diante de um gravatá com flor,  foi quando ouviu uma voz, dizendo:

- É bromélia o nome desta. 

Era o atendente da floricultura. 

Ela sorriu dizendo, até os espinhos dão flor.

O rapaz se aproximou dizendo:

- Toda planta viva se bem cuidada, amada e regada,  da flor, e algumas frutos. 

Eles não estavam mais falando das flores. 

Ela se virou pra ele, se apresentou. 

E pediu para ele fazer um lindo arranjo de crisântemo

Ele sem entender, se admirou da escolha. 

Afinal, crisântemo é conhecido como flor de defunto  por ser sempre levado a capela em funerais.

Mas ela gostava de crisântemo. 

Seu olhar distante entre as flores chamou atenção daquele vendedor. Ele então a convidou pra conhecer o jardim da floricultura

Quando ela chegou no local se encantou ainda mais, sentou em balanço entre as árvores e como magia flores de laranjeira começaram a cair sobre ela.

Ela abriu os braços no balanço deixando o branco das flores cobrir seu vestido preto.

O atendente então se ajoelhou diante dele,dizendo que havia encontrada a flor que faltava no seu jardim. 

Ela tocou seu rosto, sem dizer nenhuma palavra 

Ela o beijou saindo lentamente do balanço e ficando diante dele também de joelhos, ela foi se curvando sobre ele e o deitando na grama fria e verde.

Ainda sem dizer nada, ela beijou seu peito, entre mordidas e lambidas desceu pelo seu corpo. 

Enquanto ele extasiado apenas olhava pro céu. 

Ela seguiu tocando e beijando seu corpo  e o despiu. 

Colocou a calcinha de lado e sentou-se sobre o pênis do rapaz. Cavalgou ali entre as  tantas flores.

Gozou sobre ele e saiu caminhando. 

Ele ficou a olhando ainda em choque. 

Ela foi sumindo entre as flores...

Ele não soube dizer se havia sonhado, ou tinha sido mesmo abusado por uma mulher. 

Quando foi contar a seu patrão, disse que em suas mãos tinha o cheiro dela. Era um misto de rosa com jasmim que parecia flor do campo. Em seu corpo tinha o rastro de sua seiva o que provava não ser sonho. 

Ela gozou sobre ele e sumiu. Afinal flores não duram pra sempre. Mesmo quando regadas, cuidadas e amadas.

Mulheres não são como as flores.  Mas elas se completam. A Amante  desabrochou em muitas primaveras, venceu alguns invernos, aguentou o calores de verão e despiu no outono,  andando nua pelas ruas.

Talvez ela seja como as flores. 

Ou talvez apenas seja uma mulher qualquer sonhando em fazer mal me quer, bem me quer...

Sonhando que alguém saiba á cultivar,  a adubando com amor, desejo e luxúria. 

Afinal ser amante é ser trepadeira.





DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."

COLETIVE ARTS, 07 ANOS DE VIDA,
SENDO A MAÇÃ DE ALGUNS,
O COLETIVE NÃO SE INTIMIDA,
O COLETIVE CRIA!


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