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HOJE:
Outro dia me perguntaram, "qual era a graça de ser Amante?" Ligeiro respondi :
- Busco graça em piadas e no circo, mas com palhaços nunca me envolvi.
A pessoa ficou me olhando sem entender.
Então respondi que sou Amante sim, por amar, por me apaixonar, por não ter medo de chorar.
Sou Amante por viver!
Eu amo amar, amo o frio na barriga, as surpresas. Amo o desejo, amo desejar, ser amada, ser cobiçada. E acima de tudo, eu amo gozar.
Então talvez esteja aí a graça!
As pessoas ficam buscando justificar meus atos, mas são meus atos, não tenho que explicar.
O mundo persegue uma perfeição que não existe.São rótulos e mais rótulos de certo e errado, onde ninguém sabe de fato nada.
Tudo muda o tempo todo, ninguém é feliz todos dias. Nem triste também. E está tudo bem.
Amante.
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Começo o texto desta semana reforçando quem ela é, uma mulher engraçada, inteligente e livre. Livre para ter o homem que quiser.
Ela não é amante por ficar com homens casados. Ela sempre os devolve.
Kkkkkk
Brincadeiras a partes vamos ao conto.
A Amante conheceu um jovem rapaz em uma parada de ônibus, eles se viam todos os dias e conversam bastante. Os assuntos eram diversos, até que um dia o jovem de apenas 21 anos pediu seu número de celular.
Logo então começaram a trocar mensagens.
O jovem era bonito, alto, cabelos longos e estava encantado por ela. Por sua inteligência, beleza e piadas prontas.
Convidou a Amante para sair e ela aceitou.
Não esperava nenhum jantar romântico a luz de velas, mas ele foi muito querido ao convidá-la para comer um simples churrasquinho com refrigerante.Simples e carinhoso.
Apesar da idade, ele era bem responsável, cheiroso e tinha um corpo malhado maravilhoso.
A Amante é uma mulher alta, então estar com alguém mais alto e forte, era muito bom. Dava uma certa proteção.
E ser 20 anos mais velha inflava o ego dela.
Logo depois do churrasquinho ela o convidou para sair dali, e o levou para um motel próximo. Quando chegaram lá, ela abriu uma cerveja, sentou na cama e pediu pra ele se despir.
Ele ficou envergonhado, meio perdido, mas começou tirando a camisa, ficando apenas de calça jeans.
O corpo dele era perfeito, ela se levantou da cama e ficou diante dele pondo as mãos naquele peitoral, depois ela caminhou ao seu redor passando apenas um dedo, uma unha nele.
Com olhar fixo, mandou?
- Tira a calça
Ele tirou ficando ainda de cuecas, sem falar ela olhou para seu corpo e com os olhos mandou ele tirar. Quando ele tirou e ela viu ele completamente nu, com o corpo perfeito e um pênis gigantesco, ela foi até ele, o empurrou contra a parede, beijou todo seu corpo, sugando seu pênis.
Ela mordeu suas coxas, e o puxou pelos cabelos levando ele a cair de boca no seu corpo que ja exalava tesão.
No momento da penetração eles se entregaram um ao outro sem presa, sem medo e pouco a pouco foram descobrindo os segredos de seus corpos nus, que mesmo com todas as diferenças, se satisfaziam em pleno prazer.
Minha rainha ele dizia, meu bebê ela respondia.
Não houve lugar naquela suíte que não tenha presenciado o sexo dos dois.
Foi surreal.
E no outro dia, tudo voltou ao normal.
Conhecidos da parada de ônibus ..
Ele bem que tentou uma segunda vez, mas ela nunca quis.
Afinal, ela é uma rainha sem rei.
A amizade ficou, e vez que outra ela o vê pelas ruas.
Sempre o cumprimenta, dizendo:
- Oii bebê.
Ele tímido diz: "oi minha rainha".
E a vida é isso, viver, ter foco em ser feliz, não apenas no sexo, mas em tudo.
Ser livre para errar acertar e continuar, porque se estamos aqui com certeza é para evoluir, menos julgar, mais aproveitar!
Afinal como dizia meu pai:"A única coisa certa da vida é a morte!"
Vamos brincar, rir porque a única coisa certa da vida é a morte. E mesmo assim tem gente que não sabe viver.
Eu ja sofri muito, mas amo viver, e até o dia da minha morte.
Vou brincar.
Não me arrependo de nada, tudo foi para eu aprender.
Era meu pai quem falava isso. Esse mês completou dois anos da morte dele, gostaria que soubessem que ele pensava assim.
O nome dele era João Pedro.
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| DIOVANA RODRIGUES |
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1 Comentários
Seria fácil este jovem viciar em tão bela companhia. Fez bem a Amante! Um belo texto, inspirador!
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