O DIÁRIO DE UMA AMANTE

 

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HOJE:

Amores...

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Todos nos já vivemos uma história de amor,  alguns viveram grandes histórias, outros apenas histórias. 

Quase todo mundo já se apaixonou também, e acreditem, amar e se apaixonar são coisas muito diferentes.

Costumo dizer que o amor é paz e a paixão é guerra. 

Muitas foram aventuras da Amante, mas apenas um homem a tinha de verdade.Sim, aquele lá da adolescência o qual ja lhes contei. Que saiu da infância para vida adulta que casou e descasou várias vezes. Mas que nunca deixou de pensar na menina que jogava futebol e fazia poesias. 

Há amores na vida, que não são para a vida.

Eles eram perfeitos juntos.

Quase 30 anos sem uma discussão. Quase 30 anos com o mesmo tesão. 

Ja lhes contei várias histórias deles juntos,  no rio, na igreja,  nos carros, no chão de uma empresa abandonada. Nunca houve lugar certo. 

Afinal eles eram a pessoa errada um do outro.

A pessoa errada, é aquela que vai te roubar um sorriso em meio as lágrimas e que  vai fazer dançar na chuva só pra te tirar uma risada. 

Como disse Érico Veríssimo a pessoa errada é na verdade a pessoa certa, que todos nós deveríamos ter.

De tempo em tempos a vida os colocava frente a frente. Quando não era a saudade que apertava...

Mas quando a saudade machucava, eles se procuravam em suas redes sociais e ficavam olhando as fotos m do outro.

A pergunta "e se?", sempre ficava na mente.

De forma privada ele comentava em uma foto, "saudade dessa boca no meu corpo".

Logo ela respondia com apenas uma palavra: "Idem..."

Assim, sumiam novamente um da vida do outro. 

Em fases de saudade os sonhos castigavam.

Ela acordava eufórica  sem ar, com os lençóis molhados do gozo que soltará sozinha nas madrugadas, sentindo a penetração, os toques, os beijos e todo o desejo dele, sobre o seu corpo em chamas.

Ele também sonhava, e sentia em  seu corpo o toque suave da língua daquela que beijava seu corpo inteiro, e colocava seus testículos na boca enquanto tocava suavemente seu pênis. 

Ele acordava explodindo de tesão, acordava a esposa  e com ela descontava o desejo de olhos fechados, mas com a Amante em sua visão. Colocava a esposa de quatro e ignorava o som da voz dela, e em pleno devaneio ele sentia o corpo e o cheiro daquela que era única. 

E foram várias as vezes que  ele chamou a esposa de linda. O que para ela era elogio, na verdade era o apelido da amante. 

Quando estes sonhos ficavam mais frequentes, a vida dava um jeito de deixar  eles frente a frente. 

E foi assim em uma manhã de final de mês  que ele e sua esposa foram para o mercado fazer  compras, e a Amante não muito diferente foi com seu namorado  ao mesmo mercado naquela manhã. 

E logo eles estariam de frente um para o outro. 

Enquanto a esposa  discutia por um produto qualquer com ele, e o namorado da Amante estava intertido no corredor das cervejas, eles estavam com o olhar fixo um no outro. 

Um paralelo de dois mundos.

A Amante caminhou lentamente até ele, enquanto ela caminhava ele ja à despia em pensamentos. Quanto mais ela se aproximava, mais ele sentia seu cheiro doce que tanto o excitava 

E na sua loucura ele se via correndo até ela e fazendo sexo ali mesmo, de qualquer jeito, com todos olhando afinal era ela. 

A menina dos seus sonhos. 

A esposa gritava com ele, mas ele não ouvia.  Mas quando escutou a voz da Amante ja em sua frente, dizendo quanto tempo meu amigo, ele soltou um sorriso e a esposa viu pela primeira vez o verde de seus olhos virarem águas cristalinas. 

Claro que  isso gerou mais uma briga. Mas a Amante apenas passou por eles.

Chegou a tocar de leve sua mão e seguiu novamente para seu namorado.

E enquanto ficaram naquele mercado ficaram se olhando.  

Até que ele não aguentou e foi para o estacionamento ficar no carro. 

Quando a Amante notou sua saída,  logo foi atrás, deixando seu namorado na fila do caixa. Dizendo a ele estar com cólicas.

Antes mesmo dele chegar no  carro ela correu e gritou:

- Nei...

Sua voz ecoou, ela pulou em seus braços e se beijaram ali.Embora eles fossem pessoas de mais de 40 anos. Ele a pegou no colo e girou como quando ela tinha 13 anos e ele 17.

Naquele instante o mundo novamente parou.

Do giro ele a encostou em um carro qualquer e sem medo a beijou novamente. 

O corpo pedia mais, pedia pra voltar no tempo, voltar aos sonhos e uma vez mais serem eles novamente. 

Mas dessa vez não foi assim,  tudo ficou naquele beijo e ela saiu dali.

Voltou ao mercado, a fila ao namorado. 

E ele voltou também.

Na fila se olhavam e sorriam.

Com um único pensamento: "somos loucos, eternos amantes". 

Sim, eles eram o amor da vida um do outro. 

Almas gêmeas destinadas a viveram separadas.



DIOVANA RODRIGUES


Me chamo Diovana, tenho 40 anos, me apaixonei pela poesia com 13 anos de idade, e desde então escrevo. A poesia se tornou uma psicóloga para mim, um diário de desabafo. Não consigo escrever sem meu coração mandar. Não sei simplesmente sentar e pensar no que vou escrever. Simplesmente escrevo, brinco, eu escrevo sem pensar. Sou mãe, tenho três filhos, Mithelli que está com 22 anos e os gêmeos de 13 anos. Parece meio óbvio dizer que são tudo que tenho, mas é isso. São meu tudo. Trabalho com segurança privada, minha especialização dentro da área veio depois de anos. É algo que gosto de fazer, assim como cozinhar. Sou uma mulher de gosto simples, porém, de opiniões fortes. Sigo minha vida de forma leve, aprendendo, caindo e levantando ancorada em minha fé. Sou umbandista com muito amor e só tenho a agradecer às minhas frenteiras. Elas me ensinaram que cair é inevitável mas ficar no chão é opcional. Essa sou eu, essa é Diovana Rodrigues.

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."

COLETIVE ARTS, 07 ANOS DE VIDA,
SENDO A MAÇÃ DE ALGUNS,
O COLETIVE NÃO SE INTIMIDA,
O COLETIVE CRIA!


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Sempre algo interessante
para contar!

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2 Comentários

  1. Um texto que cativa e prende o leitor! Base para histórias afins sobre estes amantes ....ah, os segredos da vida! Parabéns, excelente esta escrita!

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