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Capítulo VI - Um encontro com o passado
- parte 4
A fênix não notou minha presença. Caminhei pela clareira em sua direção, maravilhada com a grandeza do animal, suas cores e a aura mágica que girava em torno dela. Sua respiração era profunda, dando a evidência de que não acordaria facilmente. Me perguntava se o que eu estava vendo era realmente real ou se eu estava sonhando logo após ter adormecido com minha leitura. A imagem do menino caminha ao meu lado, me observando com curiosidade. Pensei na possibilidade de ser um espírito, alguma criança que fora morta abruptamente e não percebera a sua passagem, porém havia algo de muito diferente no menino, ao mesmo tempo que muito igual. Ele me lembrava de alguém, porém eu não conseguia identificar. Abandonei a minha curiosidade pela criatura mítica para observar o menino.
- Quem é você? - perguntei com a voz baixa, caminhando em direção ao garoto, para não acordar a fênix.
- Não lembra de mim? - indagou ele, sorrindo candidamente.
Arregalei os olhos. Talvez realmente nos conhecêssemos. Ele tinha algo de muito familiar e a forma como me olhava indicava a mesma coisa. Aparentava ter 8 anos, usava roupas com tons cinza e azul, como o Condado Oculto. Será que eu o conheci fora do Condado? Tentei puxar na memória todos os momentos até que encontrara Liugh na floresta.
- Qual o seu nome? - perguntei, agachando-me na sua altura. Ao ver seus olhos, entendi imediatamente!
- Como chegou aqui? - Gritou Liugh na entrada da clareira. A imagem do menino brilhou num clarão forte e desapareceu instantaneamente. Liugh caminhou com passos pesados e rápidos em minha direção. Comecei a tremer, minhas pernas não conseguiam me obedecer novamente, adivinhei que naquele momento ele não me perdoaria. Ele me alcançou com facilidade, enquanto eu tentava fugir e me prendeu pelos ombros em uma das árvores só com o olhar, enquanto se aproximava mais - Como chegou até aqui? - Vociferou a pergunta.
- Você não viu? - indaguei, quase desafinada - Havia um menino aqui... eu o segui.
- Deixe-a... - outra voz nos interrompeu. A fênix havia acordado. Estava ainda deitada em sua posição de dormir, porém nos olhando fixamente. Seus olhos eram iguais aos de Liugh quando está usando seus poderes, tinha tons cor de água. Isso me fez deduzir que os poderes dele vinham, de alguma forma, daquele ser mágico.
- Grande Fey, não fui eu quem a trouxe! - respondeu ele, se desculpando.
- Agora ela está aqui. De alguma forma, ela tinha de chegar até nós. - respondeu a fênix. Tinha uma voz feminina e um jeito muito puro de falar, que me causava uma sensação de leveza. - Eu sei quem ela é. - meu coração disparou com mais pressa! Ela sabia quem eu era!
- Já que sabe... - disse ele, me puxando pelo braço e me levando para frente da criatura gigante - então diga a verdade, quem ela realmente é? Quero saber se esconde alguma coisa de nós!
- Qual o seu nome? - perguntei, agachando-me na sua altura. Ao ver seus olhos, entendi imediatamente!
- Como chegou aqui? - Gritou Liugh na entrada da clareira. A imagem do menino brilhou num clarão forte e desapareceu instantaneamente. Liugh caminhou com passos pesados e rápidos em minha direção. Comecei a tremer, minhas pernas não conseguiam me obedecer novamente, adivinhei que naquele momento ele não me perdoaria. Ele me alcançou com facilidade, enquanto eu tentava fugir e me prendeu pelos ombros em uma das árvores só com o olhar, enquanto se aproximava mais - Como chegou até aqui? - Vociferou a pergunta.
- Você não viu? - indaguei, quase desafinada - Havia um menino aqui... eu o segui.
- Deixe-a... - outra voz nos interrompeu. A fênix havia acordado. Estava ainda deitada em sua posição de dormir, porém nos olhando fixamente. Seus olhos eram iguais aos de Liugh quando está usando seus poderes, tinha tons cor de água. Isso me fez deduzir que os poderes dele vinham, de alguma forma, daquele ser mágico.
- Grande Fey, não fui eu quem a trouxe! - respondeu ele, se desculpando.
- Agora ela está aqui. De alguma forma, ela tinha de chegar até nós. - respondeu a fênix. Tinha uma voz feminina e um jeito muito puro de falar, que me causava uma sensação de leveza. - Eu sei quem ela é. - meu coração disparou com mais pressa! Ela sabia quem eu era!
- Já que sabe... - disse ele, me puxando pelo braço e me levando para frente da criatura gigante - então diga a verdade, quem ela realmente é? Quero saber se esconde alguma coisa de nós!
A ave me olhou por alguns instantes. Liugh me segurava pelas costas, eu estava presa por magia. Meu coração disparava, parecendo que sairia num abrir de boca. Se ela era um ser mágico capaz de saber a verdade, aquele poderia ser os meus últimos instantes no planeta.
- Ela é Lau... - disse a fênix, bocejando e aninhando-se em volta de si mesma com afetada preguiça. Meu inimigo suspirou com decepção, não fora daquela vez que ele encontraria motivos para me matar - Agora, por favor, Liugh, aprenda a conviver melhor com seus novos amigos e me deixe em paz. Estou com sono. Traga a jovem quando estiver pronto.
Amigos? Ela acreditava que essa era a forma com que se trata amigos? Minha expressão era de clara surpresa. A criatura mágica do condado deles, que tudo sabia, mentiu por mim? Mentiu para o Líder do Condado dela? Ele me soltou de sua magia, agarrou meu braço novamente e foi me puxando a passos lentos para a escadaria. Seu semblante era de surpresa e confusão, assim como o meu.
- Ah, Liugh... - disse a Grande Fey, na sua voz preguiçosa, antes de descermos os degraus - comece a treiná-la. Ela é a pessoa que você estava precisando para ajudá-lo na sua missão.
- Não mesmo!
- Tudo bem, se quiser falhar... é uma opção - disse, suspirando profundamente antes de fechar os olhos.
- Urgh! - resmungou, me puxando pelas escadas - Se não me obedecer, vai virar cinzas! - ralhou para mim.
- Quem é aquele animal gigante? - Perguntei, maravilhada com a beleza e energia da criatura.
- Aquela é a Grande Fey, uma das primeiras criaturas de Naigaron e a mãe dos povos mágicos dessa terra.
- O que?
- Se vai ser treinada por mim - disse ele, me soltando, enquanto parava no fim das escadas - precisa saber da verdadeira história do nosso povo, aquela que ninguém mais ousa falar por ser proibida pelos Conselheiros. Amanhã, me encontre na biblioteca bem cedo! Vou lhe ensinar o que o seu livro escondido nas roupas jamais poderá lhe dizer. - Ele sorriu glorioso, ao ver minha cabeça baixar de vergonha - Acha que pode esconder coisas de mim? Não sei tudo sobre você e claramente a Grande Fey acha melhor que eu descubra por conta própria, mas sei que você não me disse tudo, sei que esconde uma informação importante e talvez esteja relacionada com o fato de você ser igual a ela...
- Ela? - indaguei assim que vi ele hesitar. - Quem?
- Você tem seus segredos, eu tenho os meus. - ele disse, depois de me olhar com profunda atenção - A partir de agora, sou seu mestre e você é minha aprendiz! Terá de estudar comigo, me obedecer e cumprir minhas ordens, para que eu possa confiar realmente em você e encontrar seu lugar na minha missão.
- Que missão?
- A de destruir Naigaron.
Continua no próximo sábado…
| Miriam Coelho |



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