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Capítulo VII -  Novos Rumos

- parte 4

No dia seguinte acordei com Sole me chamando enquanto colocava novas roupas em cima da cadeira e a bandeja com o mingau e uma fruta para me alimentar. Respirei fundo, uma noite de descanso me fez reorganizar as ideias. Por mais que tivesse sentimentos por Liugh, ainda precisava manter minha mente focada em coisas mais importantes, como entender meus poderes, dominá-los para nunca mais precisar que alguém me defenda novamente. Levantei da cama com alegria. Vesti-me com empolgação enquanto comia meu primeiro alimento do dia.

- Hoje você está diferente, menina - disse Sole, me observando.

- Quero aprender a usar meus poderes! - respondi.

Encontramos Liugh na clareira onde a Grande Fey vive. Dessa vez entremos na floresta. Sole andou conosco, a convite dele, para que pudesse ajudar, caso eu precisasse. Dessa vez, eu devia testar o básico, aprender a sentir onde tinha água fluindo nos elementos da natureza. Ele fez uma breve demonstração dos seus poderes. Conseguia captar um fluxo de água abaixo do solo. Colocou suas mãos e intencionou esse fluxo para si. A cor dos seus olhos mudaram novamente para um azul água, muito claro. A água saiu do solo, mas invés de sugá-la, ele manipulou ela com alguns movimentos, para que eu visualizasse as possibilidades. Jogou ela em chicote para vários ângulos e - por fim - ela desapareceu em seu corpo. Os olhos voltaram ao mesmo tom cinza de sempre.


- Você não irá absorver a água como eu. Mas pode encontrá-la e manipulá-la igualmente. Agora que viu, venha e repita. Mas invés de absorvê-la no final, você pode devolvê-la para onde tirou.

- Como eu posso manipular meu elemento fora do meu Condado?

- Seu poder emana da mesma fonte de todos os poderes de Naigaron: da Grande Fey. Como ela vive em nosso Condado, todos que estão aqui e tem magia elemental podem utilizá-la.

Balancei a cabeça entendendo a informação como uma boa aluna. Caminhei pelo espaço até sentir um grande fluxo em uma raíz de árvore. Apontei as palmas das minhas mãos para a raíz e me concentrei em puxá-la para minha direção.

- Abra os olhos, Laura! - gritou Liugh - Não faça nada com os olhos fechados, pode perder o controle.

Uma pequena gota de água saiu do solo, apenas. Liugh disse que eu precisava aprender a focar com os olhos abertos. Respirei profundamente, busquei a fonte de água novamente, a senti com toda a força que havia dentro de mim e puxei para as minhas mãos. Repentinamente, um grande jato de água começou a jorrar da raíz.

- Controle! - gritou meu mestre.

Fixei minha atenção em toda aquela quantidade, que, logo, começou a acompanhar meus comandos. Parecia um rabo gigante de dragão, dançando ao nosso redor. Senti-me imensamente feliz com meu primeiro grande feito. Joguei aquele grande rabo de água para todos os lados visíveis, me exibindo para Sole e Liugh. De repente ele fez uma cara de preocupado.

- Cuidado! - gritou, enquanto a água perdia o controle. Me assustei. O rabo de água veio em um jato contra mim mesma, me acertando com tudo e me jogando contra uma árvore com uma força que jamais senti antes. Liugh diminui parte dessa força, sugando metade da água, foi o que me fez sobreviver ao impacto. - Laura, como você está? - Ele indagou, correndo até mim, junto de Sole.

- O que eu fiz de errado? - Perguntei, sentindo muita dor no peito, onde foi a maior parte do impacto.

- Você puxou muita água, tem de começar puxando menos quantidade, para aprender a manipular. Quando um mago perde o controle da sua magia, ela se volta contra ele mesmo.

- Precisamos levá-la para o quarto, meu filho - disse Sole, preocupada - lá cuidamos dela. Ambos me seguraram pelos braços, em cada lado, e me ajudaram a caminhar até um outro quarto, um que jamais tinha entrado antes, porém era mais próximo da clareira.

- A partir de hoje, por causa do seu treinamento, você ficará aqui nesse quarto. Teremos muitos acidentes, até que aprenda o que precisa. Você começou tarde de mais a dominar seus poderes, teremos muito trabalho - ele disse, ajudando Sole a me colocar  na cama.

Fechei meus olhos, enquanto sentia ele colocar suas mãos em meu peito. Senti uma energia fria me invadindo por dentro e reduzindo a dor. Adormeci com exaustão e alívio. A jornada seria longa, mas me esforçaria para aprender tudo que precisava. Eu me tornaria a filha que meus pais e meu clã sentiria orgulho. Um dia, defenderia a todos do Conselho Geral e voltaria a encontrar minha família.


Continua no próximo sábado…


Miriam Coelho

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."

COLETIVE ARTS, 07 ANOS DE VIDA,
SENDO A MAÇÃ DE ALGUNS,
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