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Capítulo VII -  Novos Rumos

- parte 5

Depois dessa tentativa, vieram outras tantas. Os meses foram passando e eu fui aprendendo muito sobre mim mesma. Sole nos apoiava em todos os novos aprendizados, enquanto Liugh me curava e ensinava novas formas de manusear o elemento da água.

Aprendi a transportar grande volume de água no ar. Aprendi a lutar com e sem meu elemento. Nos dias em que estive mais cansada, Liugh me levava à biblioteca para apresentar outros livros que falassem mais sobre Naigaron e sobre o meu clã. O aprendizado mais difícil para mim foi o da cura. Liugh tinha de começar pelo básico, que era o mais difícil, unir as seivas das plantas certas para adentrar o corpo que estivesse ferido. Todos os dias ele me levava no salão de feridos diários, sempre tinha algumas crianças com hematoma, pessoas com ferimentos leves e idosos com doenças que atacavam pela idade. Ele explicava como entender cada necessidade e quais as ervas necessárias para cada caso. Era complexo e necessitava estudo sobre cada planta, suas características, bem como possíveis danos ao corpo, caso fossem  excessivas.

Outros meses se passaram até que eu concluísse meu aprendizado sobre a medicina da água. Estava cada vez mais perto de poder ajudar o planeta e libertar todo o povo mágico da repressão dos Conselheiros e das pessoas ignorantes, que não entendiam nossa diferença.

- Laura, está na hora do seu treino! Vamos! - disse Zime, uma amiga que fiz logo depois que iniciei meus treinos. Ela também é uma maga, mas do Fogo. Gostamos de experimentar nossos passos de luta com nossos elementos na clareira, enquanto estamos descansando dos treinos corporais.

- Estou cansada, na última vez eu apanhei muito! - eu disse, ainda sentindo os machucados em meu corpo. Jurava que havia quebrado um dente. Liugh não era responsável por esses treinos, mas às vezes aparecia na clareira para assistir os treinos. Porém, fazia alguns dias que não o via.

- Tem visto o “Liuuuuuuu” - ela perguntou, rindo. Sabia dos meus sentimentos desde o início, disse que a minha forma de olhar era muito clara.

- Shiiii! - exclamei, olhando para os lados enquanto caminhávamos pelo corredor de braços dados - fala baixo! E se alguém ouve?


- Então saberá do óbvio! - ela exclamou rindo, eu ri, com um pouco de vergonha - Ainda não contou nada a ele?

- Não... - respondi, baixando a cabeça - se ele gostasse de mim, tomaria a iniciativa. Não quero ser inconveniente.

- Então por que não esquece ele? Tem tantos outros homens bonitos no nosso clã! Você agora é um membro do Condado Oculto, tem de pensar em criar laços! Se ele não te quer, tem outros que irão, com certeza.

- Eu não sou assim, quando gosto de alguém, quero apenas essa pessoa.- disse sussspirando. Lembrei-me de como foi quando pensava apenas em Eduardo, embora outros amores surgissem tentando me convencer de mudar meus sentimentos, eu só conseguia pensar em Eduardo. Com Liugh não seriacdiferente.

- Isso por que você não tentou! Hoje mesmo irei chamar nossos colegas para umacfesta em volta da fogueira na clareira, irão só os jovens do Condado! Vamos noscdivertir e conhecer rapazes! - ela exclamou rindo e saltitando alegremente Zimectinha muita energia e trazia alegria onde estivesse, por isso amava estar com ela trazia leveza a tudo que eu já tinha vivido. - Se não sairmos da festa com namorados sairemos com boas histórias! 

Eu fiz um resmungo sonoro de preguiça, mas ela me puxou pelo braço dizendo que eu não me arrependeria. Passou a tarde toda falando com todos ao nosso redor enquanto nossos mestres nos comandavam golpes. Logo faríamos uma prova final em frente ao Condado e seríamos designados para funções diversas. Liugh e Sole esperavam que eu fosse a melhor, para trabalhar com ele na proteção das nossas terras, isso facilitaria nossos planos de ressurgir para o povo de Naigaron e desmascarar o Conselho Geral. Enquanto minha amiga se distraía falando, eu foquei no que precisava aperfeiçoar dos meus movimentos. Mesclaríamos movimentos de defesa corporal com armas e nossos poderes. Eu escolhi a espada, aprendi a criar uma espada de água. A ideia surgiu da minha cabeça, Liugh e Sole se surpreenderam quando mostrei em prática. À medida que fui dominando meus poderes, fui aprendendo a criar com eles, para surpreender quem tentasse me dominar novamente. Nos livros, descobri uma planta que carrega grande quantidade de água, ela se encontra nas terras do povo da água. Se um mágico do elemento puder guardá-la consigo quando sair das suas terras, teria condições de usar seus poderes na mais alta frequência por mais de um ano. Esse era um dos meus planos para ajudar meu clã.

A noite finalmente chegou e nós retornamos para os quartos. Zime frisou para todos se encontrarem na clareira novamente e poderiam chamar quem quisessem. “Eu vou passar no seu quarto para ver como estará vestida!”, ela exclamou, antes de nos despedirmos. Caminhei em direção ao meu quarto olhando para a porta do quarto de Liugh. Estaria lá aquela hora? Imaginei o que diria, se abrisse a porta naquele instante e nos esbarrácemos por acaso. Eu poderia fingir que não lembrava mais de sua existência, para que não repetisse isso de se afastar por tanto tempo! Meu coração  disparou assim que cruzei a soleira, segui caminho e nada aconteceu, ninguém surgiu. Entrei no meu quarto decepcionada, suspirando. Talvez Zime tivesse razão, eu poderia experimentar conhecer outros homens. Talvez a minha total inexperiência no amor me deixasse vulnerável para me apaixonar por quem jamais estaria comigo. Olhei-me no espelho. Dessa vez não via nada de errado! Eu gostava de quem via. Eu gostava do que havia me tornado e de ter descoberto a verdade sobre mim mesma. Estava na hora de tomar as rédeas sobre meu coração e amar quem pudesse me amar de volta!


Continua no próximo sábado…


Miriam Coelho

"Quanto mais arte, menos violência. Quanto mais arte, mais consciência, menos ignorância."

COLETIVE ARTS, 07 ANOS DE VIDA,
SENDO A MAÇÃ DE ALGUNS,
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